quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

lord furions a historia de megalokk


HISTORIA
Há 230 milhões de anos atrás, Tarso – Rei dos Dragões Negros na época – resolveu ter um filho, um herdeiro que pudesse sucedê-lo. Para isso, conquistou a mais forte dentre as fêmeas de dragão negro conhecida, seu nome era Eliinwyluwyther. Porém, após botar o ovo, ela se arrependeu pois temia ter de enfrentar futuramente dois adversários poderosos e não conseguir se tornar a nova rainha dos dragões negros e, antes que seu filho nascesse, enfrentou Tarso para poder destruí-lo e ao ovo.

A batalha foi épica, mas Tarso a venceu e acabou matando-a. Com pesar fora obrigado a se refugiar pois estava bastante ferido e consigo carregava o ovo envolto na pele que arrancara da própria mãe de seu filho. Estando repousando, fora encontrado por uma guerreira chamada Mangra – que era de uma espécie primitiva próxima às dragoas caçadoras de Galrasia porém de tamanho enorme – que parecia venerá-lo.

A princípio, ele parecia relutante, mas logo aceitou ser tratado por ela, afinal precisava curar suas feridas e proteger seu filhote. O povo de Mangra o idolatrava como a um deus e ele, talvez por retribuição, instinto paterno, ou o que quer que fosse, preferiu acolher e ajudar aquele povo que o auxiliara. Quando Myastanaklon nasceu fora tratado como um príncipe. Cresceu conhecendo o que seu pai representava e, sendo sempre bem orientado por Tarso, também o admirava tanto ou mais que aquele povo, tanto que veio a se tornar seu paladino.

Alguns milênios depois, Tarso se empenhou em criar um estranho ritual que faria com que ele jamais deixasse esse mundo se não o quisesse. Seu corpo pareceria morto mas realmente não o estaria. Chamou Myastanaklon para auxiliá-lo e também aprender o estranho ritual que seria conhecido como Transformação em Dracolich. Myastanaklon não entendia porque seu pai estava fazendo aquilo pois parecia mórbido demais, mas como muito o admirava, simplesmente obedeceu e ajudou-o a completar o ritual assim como buscou aprender todos os detalhes sobre ele.

Outros milênios se passaram e se tornaram milhões de anos, Tarso se cansara daquela vida de lutas intermináveis e decidiu se enclausurar numa tumba para poder ressurgir depois numa época melhor. Myastanaklon não entendia aquilo, mas respeitava seu pai e ele mesmo cuidou para que o ritual desse certo, mesmo que Tarso não precisasse àquela altura de qualquer ajuda. Antes que seu pai partisse, Myastanaklon prometeu zelar por aquele povo que o adorava como se ele ali estivesse presente.

Mas Myastanaklon, que fora criado de um jeito que só lutava por necessidade, sem ter carregado dentro de si a centelha maligna que impregna sua raça, também já não suportava mais aquela vida de batalhas com certeza aumentada pois a ausência de Tarso foi sentida e muitos eram aqueles que iam à procura da aldeia com a intenção de exterminar o herdeiro e conseguir a fama e o poder que viriam em seguida.

Myastanaklon então tomou as melhores medidas para garantir a segurança e a auto-suficiência daquele povo. Começou a evoluí-los através de magia ou mesmo de cópulas, criando assim inúmeros meio-dragões, aprimorando a inteligência dos anteriormente bárbaros e ensinando-lhes magias poderosas que seriam eficazes contra os inimigos. Isso associado ao cada vez mais crescente número de criaturas que passavam a existir, garantiria que o plano de Myastanaklon tivesse sucesso total.

Enfim, há 180 milhões de anos atrás, Myastanaklon resolveu seguir os passos do pai e também construiu uma tumba ao lado da dele e criou um efeito mágico que faria com que ele despertasse simultaneamente a Tarso quando ocorresse. Auxiliado pelo auto-clérigo Kurnoc, que agora era um semi-dragão (pela alcunha utilizada na época após o aprimoramento promovido por Myastanaklon), o ritual fora bem sucedido. Para garantir que a tribo sempre pudesse se sobressair em sua missão, foi confiado a Kurnoc um artefato criado por Myastanaklon, um bastão que conferia ao seu portador o mesmo que 10 níveis de clérigo com todos os benefícios pertinentes deste aprimoramento e então ele partiu.

Não se sabe porque, mas Myastanaklon, apesar de ter conseguido ressurgir na mesma época que Tarso, não o fez imediatamente, surgindo (antony, aí o tempo é com você) depois dele. E parece que, neste tempo em que esteve enclausurado, não conseguiu que sua evolução em dracolich avançasse e agora Myastanaklon tem de encontrar seu pai para que possa voltar a ter o auge de seu poder.
Aparência

Como todo dragão negro, Myastanaklon possui dois chifres que saem de sua fronte e se projetam em direção ao focinho formando um desenho que lembraria dois arcos. De sua cabeça óssea brota uma crista cuja membrana possui várias falhas devido à sua atual condição de desmorto. Seu crânio mostra-se quase inteiramente descarnado e em suas órbitas parecem brilhar duas esferas vermelhas cujas chamas parecem ser o único indício de vida naquele corpo.

Aliás, seu corpo enfraquecido adquiriu um formato peculiar que lembra muito uma criatura humanóide com parentesco entre os dragões conhecida como Dragontino. Mesmo sendo um corpo putrefato ele ainda emite a exuberância de um ser como aquele, embora esteja completamente enfaixado. Além das faixas, algumas vestes refinadas parecidas com os antigos faraós do Deserto da Perdição são usadas por Myastanaklon e não parecem tão velhas quanto deveria, tendo sido preservadas por magia obviamente.

Outros detalhes que realçam sua aparência é o uso de certas jóias que parecem nobres e de cores variadas e de refinada lapidação. Em contraste a isso, suas asas que deveriam estar abertas se encontram atrofiadas e enfaixadas como se inúteis, reflexo do poder exaurido de Myastanaklon, assim como o fato de que apresenta uma cauda bem menor do que deveria.

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