quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

lord furions dragões bicefalos


Dragões Bicéfalos


Os dragões bicéfalos são criaturas muito
raras, que podem surgir do cruzamento entre
duas espécies diferentes de dragões (mas isso
não acontece sempre). São criaturas
amedrontadoras, que combinam as características
de ambas as espécies. Possuem duas
cabeças, cada uma representando uma espécie
de dragão. O corpo costuma ser listrado, com
as cores destas duas espécies que ele represenBtaic.
éfalos sempre terão as Características
mais altas de cada uma das espécies que o
gerou (isso inclui Focus) e terão todas as
habilidades, Vantagens e Desvantagens das
duas espécies. Uma vez que possuem duas
cabeças podem usar a arma-de-Sopro duas
vezes (cada cabeça é considerada um dragão
de cada tipo). Por ser apenas uma criatura eles
tem apenas um Código de Honra e uma Arena.
Até onde se sabe, existem bicéfalos apenas
de dragões elementais. Aparentemente os
dragões orientais não geram bicéfalos. No
entanto, essa teoria ainda não foi comprovada.
Devido à proximidade dos dragões metálicos e
dragões verdes, talvez a ocorrência de bicéfalos
entre eles seja mais provável.

lord furions tipos de dragões

Tipos de Dragões

Os dragões costumam se dividir em três
diferentes tipos principais: dragões elementais
(brancos, negros, verdes, marinhos, azuis e
vermelhos), dragões metálicos (cobre, bronze,
prata, ouro e latão) e dragões de Tamu-ra (que representam terra, ar, fogo, água e vácuo).
Além destes, no entanto, existem outras
espécies que não se enquadram nestes grupos
devido a alguma característica. Em Arton o
único catalogado é o terrível dragão-do-deserto
(do qual poucas informações são precisas), mas
não há como ter certeza da existência de outras
espécies.

lord furions a historia de megalokk


HISTORIA
Há 230 milhões de anos atrás, Tarso – Rei dos Dragões Negros na época – resolveu ter um filho, um herdeiro que pudesse sucedê-lo. Para isso, conquistou a mais forte dentre as fêmeas de dragão negro conhecida, seu nome era Eliinwyluwyther. Porém, após botar o ovo, ela se arrependeu pois temia ter de enfrentar futuramente dois adversários poderosos e não conseguir se tornar a nova rainha dos dragões negros e, antes que seu filho nascesse, enfrentou Tarso para poder destruí-lo e ao ovo.

A batalha foi épica, mas Tarso a venceu e acabou matando-a. Com pesar fora obrigado a se refugiar pois estava bastante ferido e consigo carregava o ovo envolto na pele que arrancara da própria mãe de seu filho. Estando repousando, fora encontrado por uma guerreira chamada Mangra – que era de uma espécie primitiva próxima às dragoas caçadoras de Galrasia porém de tamanho enorme – que parecia venerá-lo.

A princípio, ele parecia relutante, mas logo aceitou ser tratado por ela, afinal precisava curar suas feridas e proteger seu filhote. O povo de Mangra o idolatrava como a um deus e ele, talvez por retribuição, instinto paterno, ou o que quer que fosse, preferiu acolher e ajudar aquele povo que o auxiliara. Quando Myastanaklon nasceu fora tratado como um príncipe. Cresceu conhecendo o que seu pai representava e, sendo sempre bem orientado por Tarso, também o admirava tanto ou mais que aquele povo, tanto que veio a se tornar seu paladino.

Alguns milênios depois, Tarso se empenhou em criar um estranho ritual que faria com que ele jamais deixasse esse mundo se não o quisesse. Seu corpo pareceria morto mas realmente não o estaria. Chamou Myastanaklon para auxiliá-lo e também aprender o estranho ritual que seria conhecido como Transformação em Dracolich. Myastanaklon não entendia porque seu pai estava fazendo aquilo pois parecia mórbido demais, mas como muito o admirava, simplesmente obedeceu e ajudou-o a completar o ritual assim como buscou aprender todos os detalhes sobre ele.

Outros milênios se passaram e se tornaram milhões de anos, Tarso se cansara daquela vida de lutas intermináveis e decidiu se enclausurar numa tumba para poder ressurgir depois numa época melhor. Myastanaklon não entendia aquilo, mas respeitava seu pai e ele mesmo cuidou para que o ritual desse certo, mesmo que Tarso não precisasse àquela altura de qualquer ajuda. Antes que seu pai partisse, Myastanaklon prometeu zelar por aquele povo que o adorava como se ele ali estivesse presente.

Mas Myastanaklon, que fora criado de um jeito que só lutava por necessidade, sem ter carregado dentro de si a centelha maligna que impregna sua raça, também já não suportava mais aquela vida de batalhas com certeza aumentada pois a ausência de Tarso foi sentida e muitos eram aqueles que iam à procura da aldeia com a intenção de exterminar o herdeiro e conseguir a fama e o poder que viriam em seguida.

Myastanaklon então tomou as melhores medidas para garantir a segurança e a auto-suficiência daquele povo. Começou a evoluí-los através de magia ou mesmo de cópulas, criando assim inúmeros meio-dragões, aprimorando a inteligência dos anteriormente bárbaros e ensinando-lhes magias poderosas que seriam eficazes contra os inimigos. Isso associado ao cada vez mais crescente número de criaturas que passavam a existir, garantiria que o plano de Myastanaklon tivesse sucesso total.

Enfim, há 180 milhões de anos atrás, Myastanaklon resolveu seguir os passos do pai e também construiu uma tumba ao lado da dele e criou um efeito mágico que faria com que ele despertasse simultaneamente a Tarso quando ocorresse. Auxiliado pelo auto-clérigo Kurnoc, que agora era um semi-dragão (pela alcunha utilizada na época após o aprimoramento promovido por Myastanaklon), o ritual fora bem sucedido. Para garantir que a tribo sempre pudesse se sobressair em sua missão, foi confiado a Kurnoc um artefato criado por Myastanaklon, um bastão que conferia ao seu portador o mesmo que 10 níveis de clérigo com todos os benefícios pertinentes deste aprimoramento e então ele partiu.

Não se sabe porque, mas Myastanaklon, apesar de ter conseguido ressurgir na mesma época que Tarso, não o fez imediatamente, surgindo (antony, aí o tempo é com você) depois dele. E parece que, neste tempo em que esteve enclausurado, não conseguiu que sua evolução em dracolich avançasse e agora Myastanaklon tem de encontrar seu pai para que possa voltar a ter o auge de seu poder.
Aparência

Como todo dragão negro, Myastanaklon possui dois chifres que saem de sua fronte e se projetam em direção ao focinho formando um desenho que lembraria dois arcos. De sua cabeça óssea brota uma crista cuja membrana possui várias falhas devido à sua atual condição de desmorto. Seu crânio mostra-se quase inteiramente descarnado e em suas órbitas parecem brilhar duas esferas vermelhas cujas chamas parecem ser o único indício de vida naquele corpo.

Aliás, seu corpo enfraquecido adquiriu um formato peculiar que lembra muito uma criatura humanóide com parentesco entre os dragões conhecida como Dragontino. Mesmo sendo um corpo putrefato ele ainda emite a exuberância de um ser como aquele, embora esteja completamente enfaixado. Além das faixas, algumas vestes refinadas parecidas com os antigos faraós do Deserto da Perdição são usadas por Myastanaklon e não parecem tão velhas quanto deveria, tendo sido preservadas por magia obviamente.

Outros detalhes que realçam sua aparência é o uso de certas jóias que parecem nobres e de cores variadas e de refinada lapidação. Em contraste a isso, suas asas que deveriam estar abertas se encontram atrofiadas e enfaixadas como se inúteis, reflexo do poder exaurido de Myastanaklon, assim como o fato de que apresenta uma cauda bem menor do que deveria.

lord furions o que são dragões

DRAGÔES

Dragões. Seres reptilianos medindo quilômetros de
altura. Em todos os cenários de RPG eles são tidos como
inimigos formidáveis. As bestas mais ameaçadoras do mundo
conhecido. E em Arton não é diferente.
Cridos pelo Deus dos Monstros, estas criaturas
ameaçadoras perderam parte de seu território, mas
continuam a ser temidas em todos os cantos do mundo. Não
apenas por seu tamanho e sua força física, mas também pela
força arcana: em Arton, TODOS os dragões são capazes de
utilizar Magia.
O já famoso
os seis dragões elementais viventes em Arton: dragões azuis,
vermelhos, negros, brancos, verdes e marinhos. Mas estes
não são os únicos. Além dos cinco dragões tamuranianos
(que representam os elementos da cultura tamuraniana),
existem também os terríveis dragões metálicos (ouro, prata,
bronze, cobre e latão), além de vários espécimes
independentes, que não se encaixam em nenhuma das
categorias e muitas outras desconhecidas.O
aventureiros desinformados que pensam em enfrentar estas terríveis bestas místicas, e para os Mestres darem mais cor e diversidade a este que é, certamente, o mais famoso monstro
da fantasia medieval. É importante salientar que este é um Guia extra-oficial. Embora as regras estejam compatíveis com
publicações. Este guia modifica um pouco as regras de dragões
apresentadas no
mais poderosos. E agora prestem muita atenção nas informações.
Qualquer descuido com estes monstros pode resultar em
desastre..

domingo, 26 de dezembro de 2010

lord furions dragões verdes

DRAGÕES VERDES

Os dragões verdes são criaturas beligerantes, mestres da intriga, da política e da maledicência. Preferem as florestas, quanto mais antiga a floresta e maiores as árvores, melhor. Os dragões verdes são tão territoriais e agressivos quanto todas as demais espécies de dragões malignos, mas sua agressão muitas vezes toma a forma de esquemas elaborados para obter poder ou riqueza com o mínimo esforço possível.

Eles buscam cavernas em penhascos íngremes ou flancos de colinas para fazer seus covis. Preferem locais onde a entrada da toca estará escondida de olhos curiosos, como atrás de uma cachoeira ou perto de um lago, uma lagoa ou rio que possibilite uma entrada submersa. Os dragões verdes mais velhos frequentemente ocultam suas tocas com plantas que fizeram crescer magicamente. Às vezes se desentendem com os negros a respeito das tocas de sua preferência. Muitas vezes, o verde finge recuar, espera algumas décadas e volta para invadir o covil do dragão negro e saquear seu tesouro.

Os dragões verdes que habitam os calabouços preferem locais com algum tipo de vida vegetal, como grutas repletas de cogumelos gigantes.

IDENTIFICADORES DOS DRAGÕES VERDES

As características notáveis do dragão verde incluem uma linha do maxilar muito curvada e uma crista que começa perto dos olhos e prossegue descendo pela maior parte da espinha do dragão. A crista alcança a maior altura logo atrás do crânio.

O dragão verde não tem orelhas externas, apenas aberturas auditivas e placas coriáceas que descem pelos lados do pescoço, cada uma delas orlada de pequenos chifres. O dragão também tem pequenos chifres na testa e no queixo. As narinas ficam no alto do focinho, e os dentes se projetam quando a boca está fechada. O dragão tem uma língua comprida, estreita e bifurcada.

Um odor pungente de cloro emerge dos dragões verdes.

As escamas de um filhote são finas e muito pequenas, e têm um tom profundo de verde que parece quase negro. À medida que o dragão envelhece, as escamas crescem e se tornam mais claras, assumindo tons de verde floresta, esmeralda e oliva, que o ajudam a se confundir com os arredores arborizados.

As pernas e o pescoço do dragão verde são proporcionalmente mais longos em relação ao resto do corpo do que em qualquer outro dragão cromático ou metálico. Quando está de pé nas quatro patas, o corpo fica bastante afastado do solo, permitindo-lhe passar sobre arbustos ou escombros da floresta que estão no chão. Muitas vezes o pescoço é mais comprido que o resto do corpo do dragão (excluindo a cauda), e os dragões mais velhos conseguem espiar sobre as copas de árvores crescidas sem se empinar.

O pescoço comprido do dragão verde lhe confere um perfil característico, semelhante ao de um cisne, quando está voando. A cabeça parece não ter marcas quando vista de baixo.

As asas têm um desenho salpicado, mais escuro perto dos bordos de ataque e mais claro em direção aos bordos de fuga. O polegar alar é curto, e as falanges alares têm todas o mesmo comprimento, dando um aspecto arredondado às pontas das asas. O bordo de fuga da membrana da asa une-se ao corpo bem diante das pernas traseiras.

HÁBITOS

O dragão verde patrulha regularmente, tanto voando como no solo, para ter uma boa visão por cima e por baixo da cobertura florestal. Essas patrulhas servem a dois propósitos. Primeiro, o dragão permanece alerta para vítimas. Apesar de se saber que os dragões verdes comem praticamente qualquer coisa quando têm fome, incluindo arbustos e pequenas árvores, eles apreciam especialmente elfos e fadas.

Segundo, os dragões verdes gostam de perceber qualquer coisa nova que aconteça em seus domínios. Têm uma avidez por poder que rivaliza com seu desejo de colecionar tesouros. Há poucas coisas que um dragão verde não tente para favorecer suas ambições. Seu meio predileto de obter influência sobre os demais é sua intimidação, porém tenta manipulações mais sutis quando lida com outros dragões ou criaturas de poder semelhante. Os dragões verdes são mentirosos perfeitos, e mestres da duplicidade de sentido e da evasão verbal. Apenas falar com um dragão verde já pode levar uma criatura à ruína.

Quando lidam com a maioria das outras criaturas, os dragões verdes são melífluos, lisos e sofisticados. Entre sua própria espécie são barulhentos, grosseiros e rudes em geral, em especial quando tratam com dragões da mesma idade e do mesmo status. Os dragões jovens são obrigados a se controlar quando interagem com os mais velhos, mas o verniz de civilidade que adotam é da espessura do papel, e os dragões sabem disso. Uma clara hierarquia social, baseada na idade e no status, mas sem formalização, desenvolve-se entre os dragões verdes de uma dada área. Os dragões verdes conhecem uns aos outros bem demais para se fiarem em qualquer estrutura social formal.

O namoro entre os dragões verdes é um assunto grosseiro e indelicado. Uma vez que decidam acasalar, no entanto, surge à tona sua natureza leal, e uma forte ligação desenvolve-se entre eles. Os pais são extremamente cuidadosos ao equiparem seus filhotes com todas as perícias necessárias à manipulação e à duplicidade eficazes. Um casal raramente abandona sua primeira ninhada de filhotes, mas poderá produzir outras que se defenderão sozinhas enquanto a primeira ninhada cresce. Uma vez que a primeira ninhada chega à idade adulta, os pais enxotam os filhotes e trilham caminhos separados. Se tiverem aproximadamente a mesma idade, dividem entre si seu território compartilhado. Tais acordos normalmente duram pelo menos algumas décadas antes que o ex-casal procure meios de invadir a área um do outro. Do contrário, o pai mais jovem vai embora ao mesmo tempo em que os filhotes.

Os dragões verdes não são exigentes a respeito do tesouro que coletam. Qualquer coisa valiosa serve. Entre itens de valor semelhante, no entanto, o dragão verde prefere aquele que lhe recorda um triunfo particularmente notável.

Os dragões verdes freqüentemente atacam com pouca ou nenhuma provocação, em especial quando lidam com criaturas que invadem seu território. Tais criaturas não dão muitas oportunidades para mentiras ou outras manipulações de longo prazo, portanto o dragão simplesmente as ataca. A vitória nesses combates muitas vezes rende um tesouro ao dragão, e ajuda a demonstrar o poderio do dragão aos vizinhos e súditos. Geralmente, o dragão ataca suas vítimas à espreita, estudando-as de longe e planejando seu ataque. Pode perseguir as vítimas em segredo durante dias antes de atacar. Se o alvo parecer fraco, o dragão rapidamente anuncia sua presença - ele gosta de evocar o terror. Um dragão verde raramente mata todos os seus oponentes, preferindo tentar estabalecer controle sobre um dos sobreviventes pelo uso da intimidação ou de encantamentos mágicos. Depois interroga o prisioneiro para saber o que se passa na região e se há tesouros por perto. Os dragões verdes constumam libertar esses prisioneiros, se puderem obter o pagamento de um resgate. Do contrário, o prisioneiro precisa provar diariamente que tem valor para o dragão, ou morrerá.

sopro: Dragões Verdes possuem apenas um tipo de sopro. Um cone de gáz corrosivo (acido).

Combate: Os Dragões verdes deflagram combates sem qualquer tipo de provocação e enfrentam criaturas de qualquer tamanho. Caso o alvo pareça intrigante ou um adversário formidável, o dragão espreitará a criatura até achar o melhor momento para atacar e a melhor tática a aplicar. Caso o alvo pareça fraco, o dragão fará sua precensa ser notada imediatamente_ eles se divertem provocando terror em suas vítimas. Algumas vezes o dragão decide controlar uma criatura humanóide por meio de intimidação e da magia de sugestão.
Os dragões verdes gostam muito de interrogar os aventureiros para aprender mais sobre suas sociedades e habilidades, os acontecimentos nas regiões vizinhas e a existencia de tesouros nas proximidades.

lord furions dragões negros

DRAGÕES NEGROS

Os dragões negros estão entre os dragões verdadeiros de pior temperamento que existem. Preferem pântanos ou charcos lúgubres, quanto mais estagnados e fétidos melhor, mas podem ser encontrados em qualquer lugar onde estão juntos água e vegetação densa - incluindo selvas, florestas tropicais e charnecas. Não têm inimigos naturais, apesar de atacarem e matarem quase qualquer coisa infeliz o bastante para cruzar seu caminho. Com freqüência, os dragões negros que vivem em áreas florestais combatem os dragões verdes, mas as duas espécies normalmente conseguem manter uma trégua incerta enquanto os dragões negros se limitam às áreas alagadas.

Os dragões negros constroem seus covis em grandes cavernas úmidas ou em cavernas submersas de muitas câmaras. Sempre habitam as proximidades da água, e suas tocas costumam ter uma entrada submersa e outra terrestre. Os dragões negros mais velhos escondem ambas as entradas das suas tocas com "ampliar plantas".

Os dragões negros que habitam os calabouços preferem localidades escuras e alagadas.

IDENTIFICADORES DOS DRAGÕES NEGROS

Um dragão negro tem olhos de órbitas fundas e aberturas nasais largas, que fazem sua cara se parecer com uma caveira. Tem chifres segmentados que se curvam para a frente e para baixo, um pouco similar aos dos carneiros, porém menos enrolados. Esses chifres têm cor de osso perto da base, mas nas pontas vão ficando totalmente negros. Conforme o dragão envelhece, a carne em torno dos chifres e dos malares se deteriora como se fosse corroído por ácido, deixando apenas finas camadas de pele cobrindo o crânio. Esse fenômeno não prejudica o dragão, mas incrementa sua aparência esquelética.

A maior parte dos dentes do dragão negro projeta-se quando a boca se fecha, e grandes pontas guarnecem o maxilar inferior. Um par de pequenos chifres nasce no queixo, e uma fileira de chifres menores coroa a cabeça. A língua é chata, de ponta bifurcada, e o dragão muitas vezes baba muco ácido.

Um dragão negro cheira a vegetação podre e água turva, com um fundo ácido.

Um dragão negro sobrevoando um observador é caracterizado por um perfil particular. Seus chifres, com a característica curvatura para diante, são claramente visíveis. As membranas das asas são marcadas com listras e bolhas, e os bordos de ataque das asas têm franjas ou curvas perto das pontas. O dragão negro também tem polegares alares excepcionalmente longos. Os bordos de fuga das membranas alares juntam-se ao corpo diante das pernas traseiras.

Ao nascer, as escamas do dragão negro são finas, pequenas e lustrosas. À medida que o dragão envelhece, tornam-se maiores, mais espessas e mais foscas, ajudando sua camuflagem em pântanos e charcos.

HÁBITOS

Os dragões negros se alimentam primariamente de peixes, moluscos e outras criaturas aquáticas. Também caçam carne vermelha, mas gostam de "curti-la", deixando-a deitada por dias em poças, dentro ou perto de suas tocas, antes de comê-la. A carne podre faz com que a área fique ainda mais imunda - exatamente do jeito que o dragão gosta.

Os dragões negros apreciam especialmente moedas. Os mais velhos e astutos às vezes capturam e interrogam humanóides sobre estoques de moedas de ouro, prata e platina, antes de matá-los. Outros saem para os rios e lagos próximos, onde ameaçam o tráfego de barcos e exigem que as embarcações passantes lhe paguem tributo.

Em coerência com sua reputação de ferocidade, os dragões negros normalmente lutam pelos companheiros. As fêmeas são as que mais lutam, voando por toda parte para localizar um macho desejável e depois impressionando-o com uma vitória sobre uma rival. Os ovos normalmente são postos perto da toca do macho, e este fica vigiando os filhotes. Os dragões negros são pais protetores, mas dão pouco apoio aos filhotes além de um conselho ocasional. Eventualmente, um pai manda os filhotes deixarem a área antes que o dragão mais velho decida devorá-los.

Apesar de serem capazes de respirar debaixo d'água, os dragões negros nadam pouco; em vez disso, chafurdam nos baixios, apreciando a sensação da lama ou simplesmente esperando pelas vítimas. Os dragões negros preferem armar emboscadas para seus alvos, usando os arredores como cobertura. Quando combatem em pântanos e charcos com muita vegetação, tentam ficar na água ou no solo; as árvores e suas folhagens limitam a capacidade de manobra aérea dos dragões. Quando é sobrepujado, um dragão negro tenta fugir para fora das vistas, para não deixar pegadas, e se refugia na água mais profunda que consegue encontrar.

Sopro: Os Dragões Negros possuem apenas um tipo de sopro. Uma rajada ácida.

Combate: Dragões Negros costumam emboscar suas vitimas usando seu habitat como cobertura. Quando lutam em pantanos ou charcos com vegetação muito cerrada, eles costumam ficar em terra ou na água, evitando alçar voo; as copas da árvores limitam a sua capacidade de manobra. Quando estiver em desvantegem o Dragão Negro voará para longe, evitando deixar rastros e se escondendo em lagos ou em fundo de brejos.

lord furions dragões azuis

DRAGÕES AZUIS

Os dragões azuis são vaidosos e territoriais. Gostam de áreas quentes e áridas. Preferem desertos de areia, mas podem ser encontrados em estepes secas e em terrenos erodidos e quentes. Um dragão azul vigia seu território contra todos os competidores em potencial, incluindo outros monstros como esfinges, dragonados e especialmente os dragões de latão. Os dragões azuis detestam os últimos pelos seus modos frívolos, sua tendência Caótica e sua propensão a fugir do combate.

Os dragões azuis preferem fazer covis em vastas cavernas subterrâneas - quanto mais grandiosa a caverna melhor. Frequentemente escolhem tocas no sopé de penhascos onde se acumulou a areia trazida pelo vento. O dragão escava através da areia para alcançar as cavernas que ficam por baixo. A maioria dos dragões azuis não se preocupa em manter livre de areia a entrada de sua toca; simplesmente escavam para entrar ou sair. Muitos deliberadamente enterram as entradas de seus covis antes de se deitarem para dormir ou quando saem para patrulhar o território.

Os dragões azuis que moram em calabouços preferem áreas bastante quentes e secas com pisos de areia ou terra.

IDENTIFICADORES DOS DRAGÕES AZUIS

O dragão azul é notável pelas orelhas extraordinariamente providas de rufos e pelo único chifre maciço no topo da cabeça curta e rombuda. O chifre projeta-se para a frente desde uma base que ocupa a maior parte do topo da cabeça, e normalmente tem duas pontas. A ponta primária é levemente curva e se estende bem para a frente, tendo uma ponta secundária menor por trás. Fileiras de chifres menores ladeiam as cristas das sobrancelhas do dragão, para trás das narinas (que ficam próximas às órbitas dos olhos) e ao longo de todo o comprimento da cabeça.

O dragão azul tem um focinho curto com um maxilar inferior encurtado. Tem sob o queixo um grupo de escamas laminares, e chifres menores nas faces. A maior parte dos dentes do dragão ressalta para fora quando a boca está fechada.

As escamas do dragão azul variam de cor, desde um azul-celeste iridescente até um índigo profundo, e são polidas até ficarem lustrosas pelas areias que sopram no deserto. O tamanho das escamas aumenta pouco à medida que o dragão envelhece, apesar de se tornarem mais espessas e duras. A pele tende a zumbir e crepitar levemente com a eletricidade estática acumulada. Estes efeitos se intensificam quando o dragão está zangado ou prestes a atacar, desprendendo um odor de ozôno e areia.

Um dragão azul sobrevoando um observador pode ser facilmente distinguido de um dragão de latão pelas asas semelhantes às de um morcego, que têm polegares alares curtos e um desenho sarapintado ou mosqueado. As falanges alares (os ossos, semelhantes a dedos, que sustentam a asa têm juntas nodosas, e as falanges são todas do mesmo comprimento, dando às asas um aspecto arredondado. O bordo de fuga da membrana alar junta-se ao corpo bem à frente das pernas traseiras.

O dragão tem um pescoço curto e espesso. A cabeça não apresenta muitos sinais característicos quando vista por baixo, mas as orelhas são visíveis. A cauda do dragão é espessa e chata.

HÁBITOS

A cor vibrante do dragão auzl torna-o fácil de distinguir em um ambiente árido de deserto, especialmente quando está no solo. Quando deseja ficar menos evidente, o dragão azul enterra-se na areia de forma que somente o topo da cabeça esteja exposto. Esse truque deixa o chifre maciço do dragão projetando-se da superfície, mas de longe o chifre tende a se parecer com uma rocha denteada.

Os dragões azuis gostam de planar no ar quente do deserto, normalmente voando de dia quando as temperaturas são mais altas. Alguns têm a cor muito parecida com o céu do deserto, e pode ser difícil vê-los de baixo.

Apesar de colecionarem qualquer coisa que pareça valiosa, os dragões azuis apreciam mais as gemas - em especial as safiras azuis. Consideram o azul como um tom nobre e a mais bela cor.

Os dragões azuis são carnívoros dedicados. Às vezes comem cobras, lagartos e mesmo plantas do deserto para saciarem sua grande fome, mas preferem acima de tudo animais de rebanho como camelos. Quando têm a oportunidade, fartam-se dessas criaturas, que cozinham com o sopro de raio. Esse hábito alimentar faz dos dragões azuis uma ameaça real às caravanas que atravessam o deserto. Os dragões consideram as caravanas como amontoados convenientes de comida e tesouro, tudo disponível na mesma viagem.

Os dragões azuis têm um sentido de ordem altamente desenvolvido (com eles próprios no topo, pelo menos localmente). O dragão azul mais velho da área age como chefe supremo de todos os dragões azuis menores que vivem nas redondezas.Esse suserano recebe homenagem de seus súditos e decide todas as disputas, em especial as que envolvem companheiros ou limites territoriais. Apesar de qualquer dragão azul da área poder desafiar o suserano pelo direito de governar, isso raramente acontece. Um dragão azul que não esteja contente com o suserano normalmente se muda para outra área - uma que tenha um suserano que lhe agrade mais, ou que náo tenha suserano nenhum.

Os dragões azuis observam rituais elaborados de namoro e acasalamento, envolvendo troca de alimentos e tesouros, o consentimento do suserano e anúncios aos demais dragões azuis. Os dragões mais velhos de ambos os sexos podem ter companheiros múltiplos, mas a infidelidade é rara. Os dragões azuis normalmente são pais atentos e eficazes, e não costumam abandonar ovos.

Quase sempre, os dragões azuis atacam pelo ar ou se enterram na areia até que os oponentes cheguem a 30 metros de distância. Os mais velhos usam suas habilidades especiais, como *terreno ilusório*, em conjunto com essas táticas, para camuflarem a paisagem e aumentarem suas chances de surpreender a vítima. Quando espreitam vítimas inteligentes, muitas vezes usam ventriloquia e mimetismo para confundir e dividir os grupos antes de se aproximarem para matar. Um dragão azul foge da luta apenas se estiver seriamente ferido, pois todo os dragões azuis consideram a fuga como covardia.

Sopro: O Dragão Azul possui apenas um tipo de sopro. Uma linha de Eletricidade.

Combate: Em geral Dragões Azuis atacam apartir dos céus ou se enterram nas areias do deserto até que os inimigo se aproximem a 30m ou menos. Os Dragões Azuis mais antigos utilizam sua habilidades como Terreno Ilusório, em conjunto com essa tática que esconde o terreno a sua volta aumentando assim a sua chance de vitoria. Os Dragões Azuis só recuam em uma batalha quando estão extremamente feridos, pois consideram bater em retirada um ato de extrema covardia.

lord furions dragões de latão

DRAGÕES DE LATÃO

Os dragões de latão, os mais gregários de todos os dragões verdadeiros, são famosos (alguns dizem infames) por apreciarem a conversa. Apreciam a luz do sol e o calor seco, portanto freqüentam regiões quentes e áridas, em especial desertos de areia. Sua escolha de terreno muitas vezes os contrapõe aos dragões azuis, que são ao mesmo tempo mais poderosos e mais agressivos. Os dragões de latão normalmente lidam com azuis atacantes usando sua velocidade superior para escapar, seja por ar ou soterrando-se sob as areias.

Os dragões de latão gostam de fazer seus covis em cavernas altas e rochosas, de preferência com abertura para o leste, para que o sol nascente consiga aquecer as rochas. A maioria dos dragões de latão também possui vários buracos cavados no sopé dos penhascos, onde os ventos do deserto acumularam areia. Os dragões escavam túneis paralelos à face do penhasco na areia compactada. Podem mover-se depressa por esses túneis, que terminam em cavernas subterrâneas ou em outras escavações mais adiante.

Os dragões de latão que habitam calabouços costumam fazer tocas perto de áreas de muito tráfego onde podem satisfazer seu desejo de conversar.

IDENTIFICADORES DOS DRAGÕES DE LATÃO

Os dragões de latão são tagarelas, e portanto têm lábios flexíveis e expressivos. Com a idade, as pupilas se desvanecem, até que os mais velhos pareçam ter olhos como globos fundidos.

A placa da cabeça é lisa, e pode variar de dragão para dragão no que diz respeito à arquitetura das bordas. No entanto, todas derivam de dois processos da crista das sobrancelhas e do osso malar, que se projetam para trás.

As asas e os rugos são mosqueados de verde perto das beiradas; o tom se aprofunda com a idade.

Os dragões de latão têm um odor actinico de areia ou metálico.

HÁBITOS

Os dragões de latão podem comer qualquer coisa, e comem, se surgir a necessidade, mas normalmente consomem bem pouco. Parecem compreender que o deserto é um ambiente frágil, e representam pouca carga para a região. Conseguem nutrir-se do orvalho matutino, um bem raro no deserto, e partem ao amanhecer para lentamente sorverem minúsculas gotas de orvalho das plantas com suas línguas compridas.

Apesar de dar valor a todas as coisas preciosas, o dragão de latão prefere tesouros orgânicos em lugar aos de pedra ou metal frio. Seu tesouro muitas vezes inclui itens feitos de madeiras ou têxteis raros, e outros exemplos de belos artesanatos feitos em materiais seletos. O ar quente e seco da toca ajuda a evitar que esses tesouros delicados se deteriorem com os anos. Um dragão de latão toma grande cuidado para manter seu sopro de fogo bem longe dos delicados tesouros, e mutas vezes guarda sua riqueza numa câmara separada da toca.

Os dragões de latão apreciam o calor intenso e seco, e passam a maior parte do tempo aquecendo-se ao sol do deserto. Seus territórios sempre contém diversos locais onde podem tomar banhos de sol e aprisionar viajantes incautos com conversas. Um dragão de latão fala durante horas com qualquer criatura capaz de juntar duas sílabas.

Muitos estudiosos acreditam que os dragões de latão são os mais humildes dentre os dragões verdadeiros. É certo que qualquer dragão de latão concordará que a humildade é uma de suas muitas virtudes, mas a sua loquacidade é de fato uma forma de insolência dracônica. Eles se consideram interlocutores tão talentosos que simplesmente não suportam permitir que qualquer ser senciente seja privado do benefício da sua companhia.

Por mais que apreciem a conversa, o que os dragões de latão parecem preferir menos é a companhia de outros dragões de latão. Cada um mantém contato esporádico com os vizinhos, e os dragões de latão se agregam quando houver a ameaça de um inimigo comum, mas do contrário, permanecem sozinhos.

Muitos dragões de latão criam vastas redes de confidentes e informantes, incluindo gênios, janns, esfinges e vários humanóides. Os dragões de latão usam essas redes para ficarem a par dos eventos locais e manterem comunicação remota com os dragões de latão distantes.

Os dragões de latão preferem falar a lutar. Se uma criatura inteligente tenta ir embora sem iniciar uma conversa, o dragão pode forçar a submissão num ataque de ressentimento, usando "sugestão" ou uma dose de gás do "sono". Apesar de serem basicamente amigáveis, os dragões de latão agem depressa quando se sentem ameaçados, e muitas vezes usam seu sopro de "sono" 'inofensivo' para neutralizar os agressores. Uma criatura que foi posta a dormir pode acordar e descobrir que foi imobilizada ou enterrada na areia até o pescoço. Então, o dragão de latão conversa com o prisioneiro até saciar sua sede de conversa fiada.

Quando enfrentam perigo real, os dragões de latão mais jovens voam para longe e depois se escondem enterrando-se na areia. Os dragões mais velhos rejeitam essa manobra, mas costuma evitar combates intensos, a não ser que tenham alguma vantagem tática.

Sopro: Um dragão de Latão possue dois sopros diferentes. Uma linha de fogo e um cone de gaz do sono.

Combate: Os Dragões de Latão preferem negociar ao inves de lutar. Caso uma criatura inteligente tente escapar sem iniciar um diálogo o dragão forçará sua submissão por meio de sua habilidade sugestão ou uma rajada de gaz do sono. uma criatura adormecida, acordará enterrada na areia até o pescoço e permanecerá assim até que a sede de conversa fiada do dragão tenha sido saciada. Quando enfrentam ameaças reais, os dragões de latão mais jovens se afastam da visão do adversário e escondem-se profundamente na areia. Os dragões mais velhos desprezam essa tática, mas ainda assim preferem adquirir qualquer tipo de vantagem em combate.

lord furions dragõa safira

Dragão Safira

Dragão (Terra)

Clima/Terreno: qualquer subterrâneo.
Tendência: Sempre leal e neutro.


Dragões safira são territorialistas e naturalmente receosos com todos. Seu território é mais óbvio que o de outros dragões. Eles são poderosos escavadores.
As escamas dos dragões safira não mudam com o passar do tempo; as escamas variam do mais claro ao mais profundo azul, e cintilam em qualquer luminosidade, gerando uma cascata de brilhos suaves nas paredes das cavernas. Suas pupilas desbotam com o tempo, sendo que nos grandes anciões os olhos parecem orbes de safiras incandescentes.
Dragões safira gostam de cavernas subterrâneas secas e pedregosas. Eles escondem as entradas de seus lares usando mover terra e mldar rochas. Dentro de seus lares seus tesouros ficam espalhados em várias câmaras, arranjados de maneiras decorativas. Aranhas gigantes perambulam pelos covis de dragões safira, mas somente em busca de comida. Dragões safira tratam as raças malignas dos subterrâneos sempre como inimigos; drows, devoradores de mentes e tropas aboletes são, algumas vezes, expostos proeminentemente nas entradas de covis de dragões safira.

Combate

Dragões safira não são muito bons de papo, exceto se a discussão versar sobre estratégias militares, mesmo assim eles gostam é de mostrar sua bravura. De fato, eles podem perdoar invasores se um jogo de estratégia for proposto. Claro, eles odeiam perder.

Sopro (Sobrenatural): Dragões safira sopram um cone de energia sônica lamuriosa. Adicionalmente ao teste de Reflexos contra o dano sônico, criaturas dentro do cone devem ser bem sucedidas num teste de Fortitude (com a mesma CD), ou ficarão atordoadas por 1d4 rodadas mais 1 rodada por categoria de idade do dragão.
Patas de Aranha (Extraordinária): Dragões safira podem escalar superfícies de pedra como se estivessem sob efeito da magia Patas de Aranha.
Imunidade à Eletricidade (Extraordinária): Dragões safira são imunes à eletricidade, seja por poderes psiônicos, magia ou natural.
Psiônicos (Habilidade similar à magia): livre – detectar teleportação; 2/dia – Acelerar, Moldar Rocha; 1/dia – teleportação, barreira de pedra e mover terra.
Modo de Ataque/Defesa (Habilidade similar à magia): livre – Insinuação de Id, Chicotear Ego/Escudo de Vontade, Esvaziar a Mente. Conforme dragões safira ganham níveis como psion, eles ganham modos de ataque e defesa psiônica conforme as regras para psion.
Perícias: Dragões safira recebem uma graduação em Escalar por dado de vida gratuitamente.

lord furions dragões de cobre

DRAGÕES DE COBRE

Os dragões de cobre têm uma merecida reputação de pregadores de peça incorrigíveis, contadores de piadas e enigmistas. Apreciam todas as formas de humor. A maioria deles é benévola, mas eles têm também um traço de avareza e sovinice.

Os dragões de cobre preferem planaltos e montanhas secos e rochosos. Seus territórios muitas vezes são adjacentes ou parcialmente sobrepostos aos de dragões de latão. As duas espécies tendem a se dar bem, mas os encontros entre elas quase sempre se transformam em maratonas de conversa em que os dragões de cobre bombardeiam os de latão com humor, enquanto estes continuam gracejando jovialmente. Essas sessões terminam quando um ou outro dragão abandona o campo de modo pouco gentil.

Os dragões de cobre também se encontram na vizinhança dos dragões de prata, vermelhos ou azuis. Os de prata evitam contato excessivo com eles. Os azuis ou vermelhos inevitavelmente tentam matar os de cobre ou pelo menos afugentá-los. Muitos dragões de cobre consideram a presença de um dragão azul ou vermelho um excelente desafio, e fazem o que podem para irritar e embaraçar o dragão maligno sem serem mortos.

Os dragões de cobre erguem covis em cavernas estreitas. Usam sua habilidade de movimentar e moldar a pedra para incrementar a toca, muitas vezes escondendo a entrada usando "mover terra" e "moldar rochas". No interior da toca, constroem labirintos entrelaçados, muitas vezes com topos abertos que permitem ao dragão voar ou saltar sobre os intrusos. No entanto, ao contrário de outros dragões, estes muitas vezes se contentam com tocas apertadas que não lhes dão espaço para voar; fiam-se em vez disso, para terem mobilidade na toca, em sua habilidade de escalar superfícies de pedra.

IDENTIFICADORES DOS DRAGÕES DE COBRE

Os dragões de cobre são saltadores e escaladores poderosos, com coas e ombros maciços.

A cabeça do dragão de cobre tem uma cara curta sem bico. Placas de sobrancelha, largas e lisas, projetam-se sobre os olhos, e chifres compridos, chatos e cúpreos se estendem para trás desde essas placas, em uma série de segmentos. O dragão também tem cristas projetadas para trás nas faces, e rufos, na parte traseira do maxilar inferior, que se inclinam levemente para a frente. Camadas de lâminas triagulares apontam do queixo para baixo, e à medida que o dragão envelhece, desenvolvem-se mais camadas com lâminas maiores. O dragão tem uma língua comprida que termina em uma única ponta.

Ao nascer, as escamas do dragão de cobre têm uma cor marrom rubra com um tom metálico. Conforme o dragão envelhece, as escamas ficam mais finas e mais cúpreas, assumindo um lustro suave e quente o estágio de jovem adulto. As escamas de dragões muito velhos adquirem um tom verde. As pupilas do dragão de cobre desvanecem-se com a idade, e os olhos de um grande ancião parecem globos incandescentes de turquesa.

Os dragões de cobre têm cheiro de pedra.

Os dragões de cobre têm asas como as de uma arraia, que exibem um mosqueado verde e vermelho nos bordps de fuga. O membro alar superior é extremamente curto, dando aos bordos de ataque das asas um perfil em forma de U quando são vistas de baixo. As asas ladeiam todo o corpo do dragão, quase até a ponta da cauda.

A porção principal da asa é sustentada por três falanges e um olecrâneo alar modificado. Espinhas que se inclinam para trás, fazendo um ângulo com a coluna vertebral, sustentam o restante da asa.

O perfil peculiar das asas do dragão de cobre torna-o fácil de distinguir do de latão, que pode ocupar territórios semelhantes.

HÁBITOS

O senso de humor do dragão de cobre o impele a buscar companhia - são necessários pelo menos dois seres par compartilhar uma piada. em consequência, o dragão de cobre é basicamente uma criatura sociável. No entanto, exceto no acalamento, os dragões de cobre costumam se evitar entre si, em especial porque não resistem a começar uma competição para provam quem tem o espírito mais atilado. Quando dois ou mais dragões de cobre se reúnem, o ponto quase sempre se transforma num pugilato verbal. No início, os dragões trocam chistes e gracejos, mas a conversa acaba se transformando em disparos de farpas idiomáticas pontiagudas cada vez mais maliciosas, até que um dos dragões se retire jurano vingança. Esses encontros raramente terminam em violência ou inimizades duradouras, mas costumam criar rivalidades. Os dragões de cobre rivais travam guerras de trotes e insultos extravagantes que duram séculos.

O namoro dos dragões de cobre é uma estranha mistura de ternura com humor exorbitante. Apesar de os machos e as fêmeas trocarem pequenos presentes de alimentos e tesouros, a moeda real entre os dragões de cobre é a sagacidade. Os dragões de cobre são atraídos por companheiros que conseguem fazê-los rir. Estas ligações nunca são permanentes, mas o casal fica junto o bastante para criar seus filhotes até a idade adulta. Depois disso o espírito liberal de cada dragão predomina, e o casal se separa com cada um tomando seu caminho.

Sabe-se que os dragões de cobre comem quase qualquer coisa, inclusive minérios metálicos. No entanto, apreciam escorpiões monstruosos e outras grandes criaturas peçonhentas. Dizem que o veneno lhes aguça o espírito; seus sistemas difestivos conseguem lidar em segurança com o veneno, porém venenos injetados os afetam normalmente. Eles são caçadores determinados. Consideram a boa diversão pelo menos tão importante quanto o alimento que obtêm, e perseguem com obstinação qualquer vítima que inicialmente fuja deles.

Quando acumulam tesouros, os dragões de cobre referem os provenientes da terra. Os favoritos são metais e pedras preciosas, mas também dão valor a estátuas e cerâmicas finas.

Um dragão de cobre prefere porpor um enigma ou pregar uma peça a lutar. Qualquer dragão de cobre valoriza a sagacidade onde quer que a encontre, e normalmente não fere uma criatura que saiba contar uma piada, uma história engraçada ou um enigma que o dragão ainda não ouviu. O dragão rapidamente se irrita com quem não ri das suas piadas ou não aceita seus truques com bom humor. Eles adoram ser o centro das atenções e não gostam de ser eclipsados.

Quando está acuado, um dragão de cobre luta tenazmente, usando todos os truques que conhece para derrotar o inimigo. Os dragões de cobre demonstram uma agressão semelhante quando defendem as tocas, os companheiros ou os filhotes. Na maioria das demais circunstâncias, um dragão de cobre prefere embaraçar o inimigo. Para ele, a vitória perfeita vem quando escarnece do oponente e o irrita tanto que este simplesmente desiste. Em qualquer situação, os dragões de cobre preferem pensar e planejar a usar a força bruta. Muitas vezes lidam com inimigos superiores, como os dragões vermelhos, atraindo-os para desfiladeiros estreitos e contorcidos, ou para cavernas tortuosas, onde podem derrotar o inimigo manobrando com sua habilidade de escalada.

Sopro: Os Dragões de cobre possuem dois tipos de sopro. Uma linha de ácido e eum cone de gaz de lentidão.

Combate: Os Dragões de Cobre apreciam o raciocínio e não costumam ameaçar criaturas capazes de contar uma anedota, uma piada ou uma charade que nunca tenham ouvido. eles se aborrecem rapidamente com criaturas que não riem de suas piadas ou não aceitam suas traquinagens com bom humor. eles adoram aborrecer e ridicularizar seus oponentes até que eles desistam ou cometam alguma idiotice.
Um Dragão de cobre furioso prefere aprisionar suas vitimas conjurando pedra em lama. Odragão em purra-os ou arrebenta-os contra os lodoçais. Quando lutam no ar eles preferem conduzir os confrontos até desfiladeiros ou vale rochosos estreitos, onde possam utilizar patas de aranha para manobrar e forçar os inimigos a bater contra a parede.

lord furions dragões de bronze

DRAGÕES DE BRONZE

Os dragões de bronze têm um forte senso de justiça e não toleram nenhuma forma de crueldade ou anarquia. Muitos piratas e assaltantes enfrentaram um rápido castigo de um dragão de bronze que usava um disfarce inócuo. Os dragões de bronze também têm uma faceta curiosa, e acham infinitamente fascinantes as atividades de outras criaturas, em especial as vidas dos humanóides. Gostam de se metamorfosear em animais pequenos e amistosos para estudar essas atividades.

Os dragões de bronze gostam de estar perto de águas profundas, doce ou salgada, e são encontrados em áreas costeiras e ilhas temperadas e tropicais. Frequentemente mergulham às profundezas para se refrescar ou caçar pérolas e tesouros submersos.

Os dragões de bronze travam uma luta constante contra as criaturas marinhas malignas, em especial as que ameaçam as costas, como sahuagins, merrows e scrags. Às vezes têm como vizinhos dragões negros ou verdes. Enquanto os dragões de bronze se contentam em viver e deixar viver, os dragões maus raramente estão dispostos a devolver o favor.

Os dragões de bronze preferem fazer covis em cavernas que são acessíveis apenas pela água, mas suas tocas são sempre secas - não põem ovos, dormem ou armazenam tesouros debaixo d'água. Muitas vezes o covil de um dragão de bronze tem uma área inferior que se alaga na maré alta e uma área superior que permanece seca a qualquer momento.

Os dragões de bronze que moram em calabouços muitas vezes vivem perto de rios ou lagos subterrâneos.

IDENTIFICADORES DOS DRAGÕES DE BRONZE

Um dragão de bronze na sua forma verdadeira pode ser reconhecido pelas cristas nervuradas e caneladas que se estendem para trás das faces e dos olhos. as nervuras das cristas terminam em chifres curvos. Esses chifres são lisos, escuros e de seção transversal oval, curvando-se levemente para dentro na direção da espinha do dragão. Os chifres maiores crescem no topo da cabeça. Em dragões mais velhos, os chifres menores frequentemente desenvolvem pontas secundárias. O dragão também tem pequenos chifres no maxilar inferior e no queixo.

O dragão de bronze tem um focinho em forma de bico e língua pontiaguda. Possui um rufo pequeno na cabeça e um alto no pescoço.

O dragão de bronze tem patas com membranas, e outras membranas atrás dos membros dianteiros. Suas escamas são lisas e chatas.

As escamas do filhote são amarelas, matizadas de verde, apenas sugerindo o bronze. À medida que o dragão se aproxima da idade adulta, sua cor se torna mais profunda e alcança um tom de bronze mais escuro e intenso. Os dragões muito velhos desenvolve uma tonalidade preta azulada nas bordas das escamas. Suas pupilas se desvanecem com a idade, até que nos mais velhos os olhos parecem globos verdes incandescentes. São acompanhados por um cheiro de maresia.

Quando um dragão de bronze é visto de baixo, suas asas mostram um sarapintado verde nas beiradas posteriores. O bordo de fuga da membrana alar junta-se ao corpo atrás das pernas traseiras, no ponto em que a cauda se encontra com a pelve.

A maior parte das falanges alares é muito curta, formando um rufo largo logo além do polegar alar. A falange mais interna é a mais comprida e proporciona a maior parte da sustentação das asas, juntamente com um olecrânio alar modificado no "cotovelo" do membro alar. Esse arranjo permite que o dragão use as asas como grandes nadadeiras debaixo d'água. Um dragão de bronze consegue bater as asas quando está submerso, e literalmente voa pela água.

HÁBITOS

O dragão de bronze passa grande parte do tempo em forma assumida, normalmente de um pequeno animal ou humanóide mais velho. Esse disfarce serve à natureza curiosa do dragão, pois lhe dá a chance de observar o mundo sem chamar atenção sobre si mesmo, nem perturbar o fluxo dos acontecimentos. Os dragões de bronze dão valor à ordem moral e ao altruísmo.

Os dragões de bronze frequentemente se reúnem com outros da mesma espécie, tornando-se os mais gregários dos dragões verdadeiros. Quando estão na forma natural, às vezes nadam ou brincam juntos nas ondas. Reúnem-se ainda mais frequentemente quando usam formas assumidas, em especial quando estão observando algum evento que lhes interesse. Acham fascinante a arte da guerra, e muitos serviram em exércitos combatendo por boas causas. Depois, podem passar décadas debatendo o decurso da guerra, suas causas e consequências.

Apesar de não lhes faltar o orgulho dos dragões, eles apreciam a companhia dos humanos e de outros humanóides. Consideram as criaturas "menores" como tão merecedoras de sobrevivência e felicidade como eles mesmos. Quando está em companhia de humanóides, um dragão de bronze normalmente assume forma humanóide, tanto por motivos práticos (pode ser muito difícil colocar um adulto de bronze no interior de um chalé à beira mar) quanto para manter os humanóides à vontade. Os dragões de bronze têm grande prazer em testar o senso de decência dos estranhos, fazendo-se passar por paupérrimos vagabundos das praias, marujos naufragados ou primitivos sem malícia. Uma criatura inescrupulosa que tente enganar, intimidar, roubar ou matar um dragão disfarçado logo encontra mais problemas do que esperava, quando o dragão se revela. Uma criatura que se comporte bem pode nunca ficar sabendo que chegou a encontrar um dragão de bronze. Ainda assim, uma boa conduta conquista o respeito do dragão e normalmente é lembrada, para talvez ser recompensada algum dia.

A maioria dos dragões de bronze fica em constante vigilância contra piratas, desastres naturais e navios em perigo. Muitos marinheiros naufragados foram resgatados pela intervenção oportuna de um dragão de bronze. Devido ao fato de que os dragões de bronze normalmente realizam esses resgates quando estão disfarçados de algo diferente, os seres que eles salvam frequentemente não se dão conta de quem exatamente foi seu benfeitor.

O namoro e o acasalamento dos dragões de bronze é sempre um assunto deliberado e respeitoso. Os dragões de bronze se acasalam para a vida toda, e muitas vezes se recusam a tomar um novo companheiro após a morte do cônjuge original. Sempre tomam boa conta dos ovos e dos filhotes, e os defendem até a morte se necessário.

Os dragões de bronze comem plantas aquáticas e algumas variedades de animais marinhos. Apreciam especialmente a carne de tubarão, e muitas vezes passam dias no mar caçando tubarões. Também se alimentam de pérolas de vez em quando. Muitas vezes têm pérolas nos covis, como tesouros ou como petiscos. Também admiram outros tesouros marinhos, como fragmentos de coral e âmbar raro. Apesar de não o confessarem, seu metal favorito é o ouro, que não se mancha nas tocas úmidas.

Os dragões de bronze normalmente atacam somente em auto-defesa ou para defender os que não podem fazê-lo sozinhos. Não gostam de matar nada que não planejem comer, e fazem um esforço especial para eliminar os animais que estão apenas se defendendo. Normalmente tentam distrair com comida os animais que os atacam, usando seu sopro de repulsão para afastá-los se a distração falhar. Contra inimigos inteligentes, os dragões de bronze quase sempre tentam negociar, mas tomam precauções contra o fingimento.

Muitas vezes um dragão de bronze imagina um modo de sair vitorioso de um conflito sem causar danos, abandonando um inimigo numa ilha ou arrancando o mastro de um navio no mar, por exemplo.

Sopro: Os Dragões de Bronze possuem dois tipos de sopro. Um cone de gaz repulsivo e uma rajada de eletricidade.

Combate: Os Dragões de Bronze detestam matar animais e farão de tudo para suborná-los(em geral com comida) ou forçá-los magicamente a se retirar. Eles utilizam sua habilidade de Detectar Pensamento para descobrir as reais intenções das criaturas inteligentes. Quando atacam cegam seu oponente com névoa e investem furiosamente a partir do ar e arrebatam os alvos. Contra adversários em ambientes maritimos, eles conjuram uma tempestade, ou usam suas caudas para rasgar cascos de embarcações. quando um Dragão de Cobre quer demosntrar clemência os navios podem ser simplismente detidos( por ausencia de vento) , cercados de névoa ou terem seus mastros quebrados.

lord furions dragões de ouro

DRAGÕES DE OURO

Os dragões de ouro são inimigos devotados do mal e da traição. Muitas vezes se dedicam a missões estabelecidas por eles mesmos para promover o bem. Ai do malfeitor que merece a ira de um dragão de ouro! O dragão não descansará enquanto o inimigo não estiver derrotado e morto, ou seja levado à justiça. Os dragões de ouro não se satisfazem com menos do que a vitória completa sobre o mal.

Um dragão de ouro normalmente assume um disfarce humano ou animal, mesmo dentro de sua própria toca.

Os dragões de ouro podem viver em qualquer lugar, mas preferem tocas segregadas. Os locais favoritos incluem fundos de lagos, planaltos elevados, ilhas e desfiladeiros profundos. O covil do dragão de ouro é sempre feito de pedra, com numerosas câmaras, todas lindamente decoradas. Ele normalmente tem guardiões leais: animais apropriados ao terreno, gigantes da tempestade ou gigantes das nuvens de tendência boa.

Os dragões de ouro que habitam calabouços escolhem locais que lhes proporcionam câmaras adequadas.

IDENTIFICADORES DOS DRAGÕES DE OURO

Um dragão de ouro em sua forma verdadeira é facilmente reconhecido por seus grandes chifres geminados, lisos e metálicos, seus rufos geminados no pescoço e os bigodes em torno da boca, parecidos com filamentos de um peixe-gato. Os filhotes náo têm bigodes, mas rapidamente os desenvolvem à medida que amadurecem. Os dragões mais jovens têm oito bigodes, quatro no maxilar superior e quatro no inferior. Os dragões mais velhos têm um número maior.

O dragão de ouro tem uma cara curta, com espinhas sobre as narinas. Os olhos são inclinados e muito estreitos. Junto com os bigodes, os olhos conferem um aspecto sagaz ao dragão. Conforme ele fica mais velho, suas pupilas se desvanecem até os olhos se assemelharem a lagoas de ouro fundido. O dragão tem uma língua longa e pontiaguda, cachos voltados para trás, nos maxilares inferiores, que se transformam em rufos com a idade, e chifres nas faces que se projetam para os lados.

Ao chocar, as escamas do dragão de ouro são amarelas escuras com manchas de ouro metálico. As manchas aumentam enquanto o dragão fica mais velho, até que o no estágio adulto as escamas se tornam completamente douradas. Um dragão de ouro tem cheiro de açafrão e incenso.

O dragão de outro tem uma cauda extremamente longa e asas largas e semelhantes à da arraia-jamanta, que se estendem até a ponta da cauda. Quando está em repouso, o dragão fecha as asas sobre o dorso como uma enorme mariposa dourada. Dobra as asas para trás quando caminha ou corre.

O dragão de ouro voa com um movimento ondulante característico, quase como se estivesse nadando através do ar. Muitos estudiosos argumentam que os dragões de ouro são os voadores mais elegantes dentre todos os dragões verdadeiros (e os dragões de ouro concordam). Visto de baixo, o dragão de ouro pode ser distinguido pela cauda longa e pelas asas ondulantes. Os bigodes e os chifres também aparecem.

HÁBITOS

O dragão de ouro passa a maior parte do tempo em forma assumida, normalmente a de um humano inexpressivo ou de um animal inofensivo comum na área onde reside. Como formas animais, os dragões costumam escolher animais domésticos como cães, gatos ou cavalos, ou formas de movimento rápido, porém bem pouco ameaçadoras, como águias. Assim como ocorre com o dragão de bronze, a forma assumida permite que o dragão de ouro viaje e observe o mundo sem atrair demasiada atenção sobre si. Quando viaja em áreas particularmente perigosas, o dragão de ouro usa uma forma especialmente não ameaçadora. Essa abordagem ajuda a tranquilizar os companheiros de viagem que o dragão possa encontrar, e também permite que o dragão se apresente como isca para as criaturas malignas que estejam à espreita. Muitos assassinos e ladrões que frequentam os lugares solitários do mundo tiveram um fim rápido quando suas vítimas, aparentemente indefesas, revelaram ser dragões de ouro disfarçados.

Os dragões de ouro sempre buscam notícias do vasto mundo e boatos locais sobre eventos recentes. Qualquer dragão de ouro é um bom ouvinte, e mesmo os tagarelas mais enfadonhos não esgotam a paciência da criatura (mas até mesmo um dragão de ouro se farta se um dragão de latão ocupar suas orelhas por muito tempo). O dragão costuma evitar argumentos filosóficos ou éticos com seres menores, porém muitas vezes não consegue resistir a derrotar um argumento que advoga o caos com um aforismo ou uma fábula que promove a ordem. Quando encontra um ser que advoga o mal, o dragão de ouro tende a ficar em silêncio, porém marca o interlocutor para atenção futura.

Os dragões de ouro têm uma hierarquia mundial, com um único líder no topo. Esse líder é eleito por toda a espécie e vem das fileiras dos grandes anciõess de ouro, ocupando o cargo por toda a vida ou até que ele ou ela decida renunciar. Muitos ocupam o cargo até o início do ocaso; outros, até acreditarem que um sucessor possa fazer um serviço melhor. O líder é sempre tratado pelo honorífico "Vossa Resplendência".

Quando surge uma vaga, todos os dragões de ouro do mundo participam da seleção do substituto, que quase sempre é escolhido por aclamação. Às vezes há dois candidatos de igual mérito quando o monarca anterior morre ou se aposenta. Em tais casos os dois combinam algum método para compartilharem o cargo. No passado houve co-regentes, regentes alternados e aqueles que simplesmente se aposentaram mais cedo para dar lugar a outro.

Os deveres do monarca normalmente são leves, pois a autoridade do cargo raramente precisa ser exercida. A maioria dos dragões de ouro sabe como se espera que se comportem, e agem de acordo. O monarca serve principalmente para aconselhar dragões de ouro individuais sobre a natureza e as metas de suas missões conta o mal. Muitas vezes, ele pode apontar as consequências ocultas de uma missão, como os efeitos sobre a política das criaturas menores, o impacto no meio-ambiente local ou o equilíbrio de poder. O monarca também serve como principal representante dos dragões de ouro quando lidam com outras espécies (nas raras ocasiões em que surge um assunto de interesse de todos os dragões de ouro), e como principal executor e juiz (no caso excepcionalmente raro de conduta imprópria de um dragão de ouro).

O namoro dos dragões de ouro é ao mesmo tempo deliberado e cheio de dignidade. Quase sempre, dois companheiros potenciais gastam anos debatendo filosofia e ética, e partem juntos em várias missões, para poderem avaliar-se completamente. Uma vez que decidem acasalar, buscam a aprovação do monarca como questão de protocolo. A permissão para acasalar raramente é negada.

A despeito de sua natureza ordeira, os dragões de ouro se permitem uma notável liberdade. Alguns acasalam para a vida toda, outros só por curtos períodos. Alguns são monógamos e outros têm companheiros múltiplos ao mesmo tempo. Os dragões de ouro sempre cuidam dos filhotes e os instruem com cuidado, embora seja comum que os pais mandem os filhotes para serem criados por pais adotivos (sempre Leais e Bons, mas nem sempre dragões) quando percebem a necessidade. Os dragões de ouro jovens podem ser criados em adoção para protegê-los quando algum perigo os ameaça, para liberar os pais para uma missão, ou simplesmente para ampliar seus horizontes.

Os dragões de ouro preferem tesouros que demonstrem toque artístico. Apreciam especialmente a pintura, a caligrafia, a escultura e a porcelana fina. Gostam de pérolas e pequenas gemas, que são também seus alimentos prediletos. Abordar um dragão de ouro com presentes de pérolas e gemas é um bom modo de obter favores, contanto que presentes não sejam oferecidos como suborno.

Os dragões de ouro normalmente parlamentam antes de lutar. Quando conversam com criaturas inteligentes, usam *discernir mentiras* para determinar melhor se o combate será necessário de fato. Preferem adiar o combate até conseguirem conjurar magias preparatórias.

Sopro: Os Dragões de Ouro possuem dois tipos de sopro: Um cone de fogo e um cone de gáz de enfraquecimento. As criaturas dentro desse cone, devem obter sucesso num teste de resistencia de fortitude. Caso fracassem perdem um ponto de dano por cada ano[lvl] do dragão.

Combate: Dragões de Ouro preferem dialogar a combater. Quando dialogam com criaturas inteligentes usam as Perícias Intimidar e Sentir motivação para obter alguma vantagem.Em combate conjuram bençãos e utilizam seu bonus de sorte. Dragões muito antigos ao iniciar o dia ativam esse bonus. Eles fazem uso extensivo de magias durante o combate. Entre suas favoritas estão: Bola de Fogo controlável, Escudo de Fogo, Globo de invulnerabilidade, Labirinto, Lentidão, Névoa Fétida, Névoa Mortal e sono.

lord furions dragões de prata

DRAGÕES DE PRATA

Os dragões de prata apreciam a companhia dos humanóides, e muitas vezes assumem a forma de bondosos anciãos ou belas donzelas. Ajudam de bom grado as criaturas boas que estão verdadeiramente necessitadas, mas evitam interferir com outras criaturas até que seu auxílio seja solicitado ou até que a falta de ação cause o risco de acontecer algo ruim. Odeiam a injustiça e a crueldade, mas ocupam-se menos em punir ou erradicar os mal-feitores e mais em proteger os inocentes e curar seus males.

Apesar de serem encontrados quase em qualquer lugar, os dragões de prata gostam de montanhas altas e dos céus vastos e abertos com nuvens em movimento. Apreciam voar, e às vezes passam horas planando só pelo prazer de fazê-lo.

Os dragões de prata e os vermelhos com frequência entram em conflito. Isso acontece apenas parcialmente por erguerem seus covis em territórios semelhantes. Os dragões de prata desprezam os vermelhos, porque estes apreciam massacres e tendem à destruição. Os duelos entre as duas variedades são furiosos e mortíferos, mas os dragões de prata costumam levar a melhor, normalmente trabalhando juntos contra seus inimigos, e muitas vezes aceitando auxílio de não-dragões.

Os dragões de prata preferem tocas elevadas, em picos isolados de montanhas ou entre as próprias nuvens. Uma toca de nuvem sempre possui uma área encantada com um piso sólido para botar ovos e armazenar um tesouro.

Os dragões de prata muitas vezes moram em torres ou calabouços. Quando assim o fazem, tipicamente assumem forma humanóide e se misturam ao restante da população. Sempre se situam perto de uma ou mais áreas abertas onde tenham espaço para assumir as formas verdadeiras quando necessário.

IDENTIFICADORES DOS DRAGÕES DE PRATA.

Um dragão de prata em sua forma verdadeira pode ser reconhecido pelas placas lisas e reluzentes que formam sua cara. O dragão também tem um rufo que se eleva bem acima da cabeça e continua pescoço e dorso abaixo, até a ponta da cauda. O dragão de prata tem o rufo mais alto dentre os dragões metálicos ou cromáticos. O rufo é sustentado por longas espinhas de pontas escuras. O dragão também possui rufos auriculares com espinhas semelhantes. Possui dois chifres lisos e reluzentes, também com pontas escuras.

O dragão de prata tem um focinho em bico e um queixo forte com um rufo pendente, que alguns observadores assemelham a um cavanhaque. Sua língua é pontiaguda.

As escamas do filhote são de um cinza azulado, com pontos luminosos e prateados. À medida que o dragão se aproxima da idade adulta, sua cor torna-se lentamente mais clara até que as escamas individuais mal possam ser vistas. Vistos de longe, esses dragões parecem ter sido esculpidos em puro metal. Conforme o dragão de prata envelhece, suas pupilas se desvanecem, até que os olhos dos mais velhos pareçam globos de mercúrio. O dragão de prata está cercado do odor da chuva.

Visto de baixo, um dragão de prata em vôo mostra um perfil notavelmente semelhante ao do dragão vermelho. Tem asas compridas, mais largas no bordo de fuga. A membrana alar liga-se ao corpo atrás das pernas traseiras e em um ponto ao longo da cauda, e a cabeça tem chifres claramente visíveis. As asas também exibem marcas mais escuras ao longo do bordos de fuga, exatamente como no caso do dragão vermelho. Por sorte, o dragão de prata tem uma característica menor que o distingue do vermelho: a falange alar externa forma um segundo "polegar" no bordo de ataque de cada asa. Um observador incapaz de distinguir a cor do dragão fará bem em buscar esse detalhe vital.

HÁBITOS

O dragão de prata muitas vezes assume uma forma humanóide, costumando aparecer como um bondoso ancião ou um gracioso jovem elfo, e passa a maior parte do tempo nessa forma. Os dragões de prata fazem isso para se associarem mais prontamente com os humanóides.

Alguns estudiosos afirmam que os dragões de prata preferem a companhia dos humanos ou elfos à de outros dragões de prata. Assim como ocorre com a maioria das coisas dracônicas, a verdade é mais complexa. Os dragões de prata crêem ser superiores à maioria das demais criaturas, exatamente como os outros tipos de dragão. No entanto, ao contrário daqueles, os dragões de prata acreditam que ser um dragão impõe algumas limitações. Muitas delas são de natureza prática, como seu descomunal tamanho e as enormes necessidades de espaço útil que ele implica.

No entando, o que mais preocupa o dragão de prata é o sentido dracônico de tempo. De bom grado, eles vivem mais de 2.000 anos, porém estão em constante luta contra sua tendência a refletir sobre as coisas e deixarem as oportunidades passarem ao largo. Compreendem que as raças de vida curta, como a humana, precisam agarrar cada oportunidade que se lhes apresenta, e que isso lhes confere um ímpeto de realização que falta à maioria dos dragões. Os dragões de prata buscam associar sua própria perspectiva de longo prazo do mundo com o dinamismo dos humanos. É uma lição que os dragões de prata acreditam que outros dragões fariam bem em aprender.

Apesar de serem Leais e Bons, os dragões de prata não têm grande amor por hierarquias e autoridade formal. Acreditam que levar uma vida moral envolve praticar boas ações e não empreender nenhum ato que cause dano imerecido a outros seres. Não se preocupam com ações que não causem danos. No entanto, os dragões de prata de nenhum modo são pacifistas, e prontamente combatem outros seres que praticam o mal ou causam danos aos inocentes. Normalmente não se dispõem a desbaratar o mal, como os dragões de ouro e bronze costumam fazer. Os dragões de prata acreditam que com o tempo o mal tende a se fazer notar quase em toda a parte, e buscam eliminá-lo quando surge na sua vizinhança. Porém, caso descubram que há um mal difundido sobre a região, estarão dispostos e capazes para localizarem sua fonte e lá o atacarem.

Os dragões de prata forma unidades familiares pouco rígidas ou clãs presididos por uma matriarca ou um patriarca (chamados de "sênior"). O sênior dá conselhos, apazigua disputas e coordena qualquer ação que o clã possa empreender em grupo. Um clã de dragões de prata pode estar disperso por todo um continente, com cada dragão individual estabalecendo sua própria toca e tratando de seus próprios assuntos. Os dragões de prata podem passar décadas sem associação direta com outros membros do clã, mas o clã cuida dos seus e está sempre disponível para proporcionar assistência ou conselhos.

Um dragão de prata que vive entre não-dragões muitas vezes desenvolve laços fortes com seus companheiros de vida mais curta. Quando esse companheiro aldquire a confiança do dragão, este mantém o relacionamento por toda a vida da criatura, e poderá renová-lo com seus descendentes diretos. Um dragão de prata sempre acaba revelando sua verdadeira ntureza a um companheiro confiável. Essa honestidade alivia qualquer dor de consciência que o dragão possa ter por enganar seus aliados. Também evita o embaraço que pode ocorrer quando o dragão precisa pedir ao companheiro algum favor especial, como cuidar da habitação do dragão quando este inicia alguma missão que poderá levar décadas para ser realizada.

O namoro e o acasalamento entre os dragões de prata é sempre um assunto civilizado e decoroso. Sempre buscam companheiros de fora do clã - o acasalamento dentro do clã é um sério tabu. Ambos os sexos podem iniciar o namoro. Quando dois dragões de prata concordam em se tornarem companheiros, buscam a aprovação dos seniores de ambos os clãs. A aprovação é mormente cerimonial, e raramente deixa de ser concedida (o que nunca ocorre sem boas razões). Muitos dragões de prata acasalam por toda a vida, mas nem todos. Uma vez que o namoro está completo, um membro do casal deixa seu clã e se une ao do companheiro. Normalmente é o dragão mais jovem, ou de menor status, que muda de clã, mas isso nem sempre é assim.

Os dragões de prata são onívoros dedicados, e sempre buscam uma nova variedade de alimentos. Muitos preferem comida humana e sustentam-se exclusivamente dela por anos sem sofrerem efeitos negativos. Apesar de muitos dragões de prata escolherem pratos prediletos, raramente desprezam uma chance de provar algo novo.

Os dragões de prata preferem tesouros protáteis que possam guardar consigo enquanto vivem entre os humanóides. Dão especial valor aos itens que exibem uma feitura excepcional, qualquer coisa desde gemas habilmente lapidadas até esculturas intrincadas, têxteis e jóias.

Os dragões de prata são pacíficos e evitam combate, exceto quando estão diante de inimigos malígnos ou agressivos. Muitas vezes permanecem na forma assumida e tentam terminar as batalhas depressa, usando suas magias e habilidades mágicas. Quando lutam na forma verdadeira, preferem manter-se no ar, e usam as nuvens que houver na área para se esconderem e tirarem vantagem de sua habilidade de andar sobre as nuvens. Não importa quem ou como estejam combatendo, os dragões de prata quase sempre procuram eliminar primeiro o líder ou o inimigo mais agressivo, esperando persuadir os sobreviventes a se renderem ou baterem em retirada.

Sopro: Dragões de Prata possuem dois tipos de sopro. Um cone de frio e um cone de gaz paralizante.

Combate:Os Dragões de Prata não são violentos e evitam o combate exceto quando o adversário é extremamente maligno ou agressivo. Caso se ja necessário, eles conjuram névoa ou controlar o clima para cegar ou confundir seus oponentes antes de atacar. Quando estão furiosos, conjuram inverter a gravidade, para arremessar seus adversários indefesos no ar, onde são facilmente arrebatados. Contra adversários alados o dragão de prata se esconde entre as nuvens (criando algumas com controlar climas em dias claros) e depois ataca quando estiver em vantagem.